quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Dia 2 Corrientes - Gal. Martin de Guemes (ou não)

Depois de um primeiro dia um pouco azarado encontramos uma boa acomodação de última hora hotel San Martin por 400 pesos (+/-112 reais) onde encontramos um pessoal muito camarada que nos deu dicas importantes inclusive sobre postos... saímos do hotel 7:30 após o "desayuno", perdemos incríveis 2 horas atrás de postos de combustíveis com combustível,  fomos mandados embora de 3 antes de obter sucesso, com o tanque cheio caímos fora de Corrientes... (tentamos).
Aquela coisa que dizem e você não acha que vai acontecer com você... ficamos esperançosos que não seríamos parados pela polícia caminera na ponte de Corrientes, fomos! Após pegar todos os documentos e constatar que estávamos com mais do que o necessário,  o guarda muito gentil disse que cometemos uma infração ao seguir as outras motos e que moto internacionais não podem trafegar na avenida principal...blablabla...contribuição espontânea...blablabla, pagamos 150 pesos cada moto! Fomos adiante...Após graças ao bom Deus sair de corrientes tivemos a inspiração de parar em um posto e encher dois galões com gasolina extra,  que serviram muito bem já que a autonomia da CB é baixa e existe um intervalo de 100km aproximadamente entre um posto e outro, demos um jeito de prender os galões (gambiarra) na CB, mas infelizmente com as rajadas de vento e chuva constante (de hors em hora), eles acabaram dançando sobre o baú e nos custaram o resto da manhã.
Quanto à chuva e vento...começa do nada e se você não estiver ligado te derruba! Andei de moto hoje como se estivesse velejando pra poder equilibrar com a força do vento lateral.
Impressionante mesmo é ver a união dos motociclistas que se ajudam mutuamente sem se conhecer, vários passaram por nós e fizeram uma festa ao ver que viajávamos, assim como eles, assim como o casal paranaense que viaja de carro para o fim do mundo e parou pra saber da nossa viagem e dizer que eles fazem parte de um moto grupo mas viajando de carro podem levar mais coisas e acampar no carro.
Infelizmente  (ou felizmente), resolvemos pernoitar em Joaquim V. González devido nosso cansaço físico e mental,  pois encarar quase 800km de retas intermináveis contra o vento e chuva toda hora,  não é pra qualquer um...encontramos um hostel muito bom,  limpo e barato. Fica na saída da cidade ao lado do posto de servicios YPF, 280 pesos com café,  Wifi (estou nela agora) e garagem. Próximo destino: Atacama!

Um comentário:

  1. caraca.... que maravilha!!!!!! coragem menino.... grande aventura....
    nossa jornada terrena é uma aventura.... cada um a percorre como sonha.... lindo, amei.... sejas MUITO feliz....

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